
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Eu te amo desde os teus pés até o que te escapa...
Eu sei que atrás deste universo de aparências
Das diferenças todas a esperança é preservada
Nas xícaras sujas de ontem o café de cada manhã é servido
Mas existe uma palavra que eu não suporto ouvir
E dela não me conformo
Eu acredito em tudo, mas eu quero você agora
Eu te amo pelas tuas faltas, pelo teu corpo marcado, pelas tuas cicatrizes
Pelas tuas loucuras todas, minha vida
Eu amo as tuas mãos mesmo que por causa delas eu não saiba o que fazer das minhas
Amo teu jogo triste
As tuas roupas sujas é aqui em casa que eu lavo
Eu amo a tua alegria
Mesmo e fora de sí eu te amo pela tua essência
Até pelo que você podia ter sido
Se a maré das circunstâncias não tivesse te banhado nas águas do equívoco
Eu te amo nas horas infernais e na vida sem tempo
quando sozinha eu bordo mais uma toalha de fim de semana
Eu te amo pelas crianças e futuras rugas
Eu te amo pelas tuas ilusões perdidas e pelos teus sonhos inúteis
Amo teu sistema de vida e morte
Eu te amo pelo que se repete e que nunca é igual
Eu te amo pelas tuas entradas, saídas e bandeiras
Eu te amo desde os teus pés até o que te escapa
Eu te amo de alma para alma
E mais que as palavras
Ainda que seja através delas que eu me defenda quando digo que te amo
Mais que o silêncio dos momentos difíceis quando o próprio amor vacila.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Casa comigo?
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Crônica de um pedido...
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Lista da Invisibilidade...
domingo, 8 de agosto de 2010
Magnólia...

Sei que tenho todos os motivos do mundo para assumir tal decisão, mas essa é uma dor só minha. No dia dos pais, não conseguir ir ver àquele que lhe deu a vida, seu genitor, é torturante. Poderia usar a sociedade, a igreja, os conceitos familiares para amenisar minha culpa, mas não sou covarde o suficiente para me esconder atrás dessa montanha de futilidades. Gosto de assumir minhas imperfeições.
E enquanto àquele personagem questionáva-se sobre o perdão dentro do seu carro, eu, sentada à frente da televisão com minha xícara de café em punho, também me questionava sobre os rumos daquele domingo que deveria ser em família, com sorrisos e abraços fraternos. Sem conseguir o alivio da resposta, chorei.
Sai de casa, fui caminhar por ruas estreitas e parei na casa de um amigo querido, conversamos futilidades como de costume, mas as tais duvidas ainda povoavem meus pensamentos. Inquieta, voltei para casa.
Ao chegar ao meu apartamento, encontrei enrolada na porta uma flor. Olhei para os lados atrás do benfeitor da delicadeza do gesto, não o encontrei. Entrei em casa com um leve sorriso a face. Seria aquilo o perdão que buscava? Ou apenas mais uma coincidência da vida? Coincidências não existem, afirmou o filme.
Minha vida durante o dia inteiro caminhou em paralelo ao MAGNÓLIA, como se fizesse parte daquela história, seguindo um roteiro, mas escrito por quem? Deixo a critério do destino tal descoberta.
Mas àquele flor ainda me intriga. Quem a deixou? O que significa? Porquê hoje?
Embora o anonimato do gesto ainda me confunda, a FLOR, essa sim, ainda permanece comigo.