terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Êparrei, Iansã!

Salve Rainha!
Quatro de dezembro
Tudo é festa
Tudo é paz
O amor se refaz
Em sua glória
E a seus pés
Peço misericórdia
E graça
Agora e sempre
Para seus fiéis
Santa Bárbara que paira sobre as sombras
E serena resplandece em cada um que faz o bem
Aceita a minha prece, Amém

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Para Daniel...



O que você escreveria para um poeta? Wally Salomão? Cecília Meirelles? Drummond?
Ficou tenso néh? Pois bem, é a mesma sensação que sinto quando tenho que escrever a ele,
esse moço gentil, um dos últimos românticos a povoarem a terra, um gentleman em sua raiz.
Fazer aniversário é renovar-se e saber que diante de “quase 30 renovações” (você tá quase lá..rsrs), me encontro intacta e ao seu lado. Amores passam... pra mim... pra você... Ficamos sem nos ver às vezes, mas basta um pôr os olhos no outro e pronto, a cumplicidade reaparece viva, como se o afastamento físico não fosse capaz de deletar e nós sabemos que não é. Te dedico algumas linhas, embora não tenha a magia dos poetas citados, mas enquanto os dedos fazem um balé ao apertarem as teclas, me curvo para reverenciar meu maior ídolo, aquele que estará comigo sempre, mesmo que sua presença seja pautada apenas em pensamentos bons.
 Te amo diante disso é tão clichê. Te necessito.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Primeiro de muitos...







E um mês depois perguntei:
- Onde você estava esse tempo todo?
E ela me respondeu:
- Nos lugares errados.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Eu te amo desde os teus pés até o que te escapa...


Eu sei que atrás deste universo de aparências
Das diferenças todas a esperança é preservada
Nas xícaras sujas de ontem o café de cada manhã é servido
Mas existe uma palavra que eu não suporto ouvir
E dela não me conformo
Eu acredito em tudo, mas eu quero você agora
Eu te amo pelas tuas faltas, pelo teu corpo marcado, pelas tuas cicatrizes
Pelas tuas loucuras todas, minha vida
Eu amo as tuas mãos mesmo que por causa delas eu não saiba o que fazer das minhas
Amo teu jogo triste
As tuas roupas sujas é aqui em casa que eu lavo
Eu amo a tua alegria
Mesmo e fora de sí eu te amo pela tua essência
Até pelo que você podia ter sido
Se a maré das circunstâncias não tivesse te banhado nas águas do equívoco
Eu te amo nas horas infernais e na vida sem tempo
quando sozinha eu bordo mais uma toalha de fim de semana
Eu te amo pelas crianças e futuras rugas
Eu te amo pelas tuas ilusões perdidas e pelos teus sonhos inúteis
Amo teu sistema de vida e morte
Eu te amo pelo que se repete e que nunca é igual
Eu te amo pelas tuas entradas, saídas e bandeiras
Eu te amo desde os teus pés até o que te escapa
Eu te amo de alma para alma
E mais que as palavras
Ainda que seja através delas que eu me defenda quando digo que te amo
Mais que o silêncio dos momentos difíceis quando o próprio amor vacila.


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Casa comigo?

Me perguntou sem deixar brechas para recusa.
Sorri docemente, ainda com medo da tal resposta que poderia mudar completamente o rumo de minha vida. Todas as oportunidades, fracassos, metas, frustações passaram pela minha cabeça naquele momento. Uma resposta errada poderia por fim a tudo. E agora? Como? Quando? Por que me perguntou isso assim?

Enquanto aquele turbilhão de pensamentos duvidosos povoavam minha cabeça. Eis que a boca, em processo totalmente egoísta e independente, sem dar siquer um aviso prévio, se abre e formata a tão esperada resposta. O coração palpita, os pés gelam, o mundo se cala para ouvir o som daquelas palavras. Ela (a boca) toma para si a responsabilidade, assume os riscos e diz sem culpa, sem medo, de uma só vez: "SIM, Eu aceito".

O Céu se abre, o mundo pára e esse momento se eterniza para sempre na vida daqueles dois corações.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Crônica de um pedido...

- Escreve pra mim?
- Escrever o que?
- Nada demais, apenas dedica a mim algumas palavras...
Então...


"CRÔNICA DE UM PEDIDO (Dedicada à galega de outra pessoa)

Raro, mas acontece... e nada pode explicar o que sente uma mera escitora de blogs e livros nunca publicados, o que sente quando lhe pedem uns escritos, pequenas palavras rabiscadas num papel com significado e som, como se pudesse ouvi-las. O que fazer, como fazer e o que escrever, afinal!
Neste momento, inundáveis pensamentos vadios circulam sobre o objeto de tal escrita e tamanha é a força do pensar que pode sonar o "pesado" som dos choques de palavras ouriçadas pela liberdade.
Nada de contos eróticos, para re-afirmar, ou sonetos de amor eterno, para satisfazer, mas aqui, um registro tácito de que alguém merece linhas derramadas por pensamentos alegres e dedicados.
Tanto engalfinhamento mental para deslindar, ou tentar fazê-lo, na pessoa da Tamile Rios, esmiuça-la, talvez maior atenção mereça os seus belos e encantadores olhos verdes, uma atenção à parte.
Mulher, menina, ora decidida, ora exitante, por vezes desejada e com um mundo inteiro a desejar. Me nego a aceitar que em algumas poucas linhas sejam suficientemente simples para traduzir esta "galega". Quiçá um livro, ou uma trilogia, em vários capítulos de suas peripécias de vida, de menina-mulher-conquistadora-romântica-romanticista-birrenta da pele clara e olhos coloridos.
Ou simplesmente, escrever apenas uma crônica, que tem destino certo...você!
Assim, como nada pode superar a curiosidade e a alegria em ser-se e saber-se dedicada, agraciada e até mais... homenageada em sensíveis palavras cheias de carinho, e porque não amor... tão notável e tão seu, que chega a oscilar entre o fraterno e o desejável, mas apenas amor...incondicional...!

(Sem pensamentos dúbios ou recados trocados, te dedico escritos viscejantes...e seus...)

Com extremo carinho e respeito de uma amiga...incondicional! "

G.S.