Me perguntou sem deixar brechas para recusa.
Sorri docemente, ainda com medo da tal resposta que poderia mudar completamente o rumo de minha vida. Todas as oportunidades, fracassos, metas, frustações passaram pela minha cabeça naquele momento. Uma resposta errada poderia por fim a tudo. E agora? Como? Quando? Por que me perguntou isso assim?
Enquanto aquele turbilhão de pensamentos duvidosos povoavam minha cabeça. Eis que a boca, em processo totalmente egoísta e independente, sem dar siquer um aviso prévio, se abre e formata a tão esperada resposta. O coração palpita, os pés gelam, o mundo se cala para ouvir o som daquelas palavras. Ela (a boca) toma para si a responsabilidade, assume os riscos e diz sem culpa, sem medo, de uma só vez: "SIM, Eu aceito".
O Céu se abre, o mundo pára e esse momento se eterniza para sempre na vida daqueles dois corações.
Que bela escrita sobre como os sentimentos que nos dominam. Pensamos que mandamos em nós mesmos, mas são os nossos sentidos que fogem à regra e se mostram inteiramente como querem, sem pudores... Parabéns pela texto, relembrei um momento que vivenciei em meados de 2008 e minha boca reagiu da mesma maneira... Ah os sentidos, como são independentes!!!!!!
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